segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Carta de despedida

A vida segue seu curso... às horas passam num instante
Minhas mãos já não são as mesmas
Antes tão belas e macias, hoje tão tremulas e ásperas
Meus cabelos antes tão negros e longos, hoje os poucos que restaram são brancos e desajeitados...

A morte é inevitável
A solidão lamentável
Um dia meus trinetos perguntarão aos pais
Quem fora eu
E ele responderá um breve e simples não saber
Vide o quanto a vida é cruel com aqueles que fizeram parte dela
O corpo se desfaz no túmulo e junto dele se vão as lembranças das pessoas q um dia fizeram parte dela...
Um dia ninguém saberá meu nome
Um dia ninguém mais estará vivo para se lembrar de mim...
Meus sonhos não serão mais meus
Mas ainda que minhas palavras se percam no tempo
Nada poderá apagar a minha existência


E quero que com carvão escrevam em minha lápide

Até meu último suspiro eu fui feliz!


Fernanda Montanaro

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não é um poema, apenas um desabafo...

Amigos não precisam se falar todo dia

Nem se ver toda hora

Amigos as vezes ficam dias sem se falar

Mas quando esses dias viram meses e anos

Está na hora de reconsiderar quem você realmente chama de amigo


Amigo não é presença diária

Mas pra ser Amigo, tem que ter um mínimo de consideração

Mesmo sem tempo, casados, com filhos

Amigo que é amigo arruma tempo para dar um "oi" apenas


Por isso amizade hoje é tão difícil

Amigos não são aqueles que apenas dizem que te ama

Amigos são aqueles que entendem o significado da palavra amor


As pessoas justificam sua ausência pela sua falta de tempo

Mas ninguém entende o quanto sua presença era importante

Era... Não é mais... pois já não se pode mais chamá-lo de amigo

Não por não gostar mais, mas por não ter mais sua presença quando é preciso

Nem quando não é preciso... simplesmente é não ter mais nada do um dia tão querido amigo