quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Até Logo...
Quando o coração está dividido
Qual caminho seguir?
Passei dias esperando por você
E agora qual caminho devo seguir?
Minha vida nunca estará completa longe de ti
Mas tb nunca será feliz longe de quem deixo aqui...
Difícil escolher entre dois amores...
Como faço para decidir?
Lágrimas correm pelos meus olhos tristes
Meu maior fantasma volta a me assombrar
Não queria me despedir novamente
Cada adeus se torna mais difícil
Cada momento se torna mais inesquecível...
Um ultimo suspiro
Um ultimo até logo
Me despedir daqles lindos olhinhos negros
Que vou deixar chorando por estar longe de mim
Me despedir daqle sorriso apaixonado
Daquela voz tão doce a dizer que me ama
Que Deus permita que logo estejamos juntos outra vez...
Nós três... Só assim serei verdadeiramente feliz
Eu, você e ele...
domingo, 21 de agosto de 2011
Liberdade
Pássaros voam... ao longe ouço o bem-te-vi
Procuro-te entre meus lençóis
Você se foi... e levou minha vida junto a ti
O silencio é tanto que ecoa uma voz de solidão no meu coração
Ecos agonizantes, implorando por uma palavra tua...
Meu pequeno pássaro
Suas asas quebradas curaram-se e para longe voou
Voas para tua liberdade... voas para longe de mim...
Você se foi... e levou minha vida junto a ti
O silencio é tanto que ecoa uma voz de solidão no meu coração
Ecos agonizantes, implorando por uma palavra tua...
Meu pequeno pássaro
Suas asas quebradas curaram-se e para longe voou
Voas para tua liberdade... voas para longe de mim...
Fernanda Montanaro
Foto retirada do blog: http://fjunior-arcanjo.blogspot.com/2011/01/liberdade.html
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
De mãe para filho!
Tudo o que ouço é o ruído do vento em minha janela
Noite longa e solitária...
A saudade já afoga meu coração...
Saudade da sua risada tão gostosa
De sua voz a me chamar
De seus olhinhos brilhantes
De seu feliz cantarolar
Saudade de sentir sua mão passando em meu rosto
De dormir abraçada a ti
Saudade de sentir seu beijo carinhoso
Saudade de poder lhe ver
Nunca foi tão difícil dizer “Até logo”, pois não sei quando novamente lhe verei
Mas pode ter certeza, que comigo a vida inteira te levarei
Hoje vejo como cada segundo foi importante
Lhe ter comigo a cada instante
Lágrimas rolam em meu rosto sem eu sentir
Sei que em breve não estarei mais aqui
Que a vida seja fiel e te leve logo para perto de mim
Pois longe de ti, minha vida é um poço sem fim
Quero poder te pegar no colo outra vez
Te encher de beijos e dizer o quanto te amo
O quanto a minha vida não tem sentido longe de ti
Não quero despedidas...
Apenas aguardarei ansiosa o dia em que estará ao meu lado novamente.
Fernanda Montanaro
quarta-feira, 23 de março de 2011
Solidão
Só, completamente só
Posso sentir seu desprezo mesmo distante
Pó, apenas pó
É o que terei de abanar dessa estante
Aos meus inimigos, deixo meu lamento
Aos meus amigos deixo meu alento
Aos meus amores, deixo meu tormento
E tudo que está só, se desfaz em pó
E tudo que é pó, termina só
Não quero a beleza da sua juventude
Quero a lembrança de seu melhor sorriso
Quero me sentir amada outra vez
Mas no final sempre fico só
E minhas memórias aos poucos se desfazem em pó
E novamente te digo adeus!
Fernanda Montanaro
quinta-feira, 17 de março de 2011
Versinhos
Em meio a tantas mentiras, você foi a verdade mais linda
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Em meio a tanto mistério, você foi meu caso mais sério
Em meio a tantas memórias, você foi minha linda história
Em meio a tanta solidão, você foi minha grande ilusão
Em meio a tanta decepção, você foi a minha única paixão
Em meio a tanta dor, você foi o meu grande AMOR!
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Fernanda Montanaro
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Sublime Pardal
Arranhe meu corpo
Arranque meu sangue com suas mãos
Nada doerá mais que essa solidão
Arranque de mim essa dor imensa
Me faça esquecer todo esse pesadelo
Passos largos me alcançam
Eu nunca mais poderei vê-lo
Para onde me levam?
Não me deixem morrer nesse calabouço
As paredes do meu quarto me cercam
Não mais te ouço
Meus ouvidos sangram
Meus olhos nada mais vêem
Minhas mãos não podem te sentir
Será mesmo que estás aqui?
Meu coração aos poucos pára
Meu corpo frio desfalece
É o paraíso ora me parece
Quero em campos verdes repousar
Voar, na grama brincar,
Como criança, sonhar
Voltar a sorrir e a amar...
Nada mais me parece tão belo como o nascer de um novo dia...
Fernanda Montanaro
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Nas Ruas do Brasil
*Foi com essa poesia que ganhei, no ano 2000 quando estava na sétima série, o festival de poesia da escola, levem em consideração a minha idade, por favor, eu só tinha 13 anos, rsrs *
Nas ruas do Brasil
Nas ruas, crianças pedindo esmola,
Cheirando cola, levando tiro de pistola
Nas ruas um ser abandonado
Chorando, com fome
Sendo maltratada
Pisada,
Apagada
Nas ruas, a pobreza
A carência
A tristeza
A violência
Nas cidades,
A cara da verdade,
Da realidade
Nas ruas, a insegurança
A matança
Uma criança sem esperança
Com um futuro incerto
Ainda não concreto
Nas ruas, num céu azul anil
Uma criança abandonada
Levando um tiro de fuzil
Essa é a cara das ruas do Brasil!
Fernanda Montanaro
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Carta de despedida
A vida segue seu curso... às horas passam num instante
Minhas mãos já não são as mesmas
Antes tão belas e macias, hoje tão tremulas e ásperas
Meus cabelos antes tão negros e longos, hoje os poucos que restaram são brancos e desajeitados...
A morte é inevitável
A solidão lamentável
Um dia meus trinetos perguntarão aos pais
Quem fora eu
E ele responderá um breve e simples não saber
Vide o quanto a vida é cruel com aqueles que fizeram parte dela
O corpo se desfaz no túmulo e junto dele se vão as lembranças das pessoas q um dia fizeram parte dela...
Um dia ninguém saberá meu nome
Um dia ninguém mais estará vivo para se lembrar de mim...
Meus sonhos não serão mais meus
Mas ainda que minhas palavras se percam no tempo
Nada poderá apagar a minha existência
E quero que com carvão escrevam em minha lápide
Até meu último suspiro eu fui feliz!
Fernanda Montanaro
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Não é um poema, apenas um desabafo...
Amigos não precisam se falar todo dia
Nem se ver toda hora
Amigos as vezes ficam dias sem se falar
Mas quando esses dias viram meses e anos
Está na hora de reconsiderar quem você realmente chama de amigo
Amigo não é presença diária
Mas pra ser Amigo, tem que ter um mínimo de consideração
Mesmo sem tempo, casados, com filhos
Amigo que é amigo arruma tempo para dar um "oi" apenas
Por isso amizade hoje é tão difícil
Amigos não são aqueles que apenas dizem que te ama
Amigos são aqueles que entendem o significado da palavra amor
As pessoas justificam sua ausência pela sua falta de tempo
Mas ninguém entende o quanto sua presença era importante
Era... Não é mais... pois já não se pode mais chamá-lo de amigo
Não por não gostar mais, mas por não ter mais sua presença quando é preciso
Nem quando não é preciso... simplesmente é não ter mais nada do um dia tão querido amigo
Nem se ver toda hora
Amigos as vezes ficam dias sem se falar
Mas quando esses dias viram meses e anos
Está na hora de reconsiderar quem você realmente chama de amigo
Amigo não é presença diária
Mas pra ser Amigo, tem que ter um mínimo de consideração
Mesmo sem tempo, casados, com filhos
Amigo que é amigo arruma tempo para dar um "oi" apenas
Por isso amizade hoje é tão difícil
Amigos não são aqueles que apenas dizem que te ama
Amigos são aqueles que entendem o significado da palavra amor
As pessoas justificam sua ausência pela sua falta de tempo
Mas ninguém entende o quanto sua presença era importante
Era... Não é mais... pois já não se pode mais chamá-lo de amigo
Não por não gostar mais, mas por não ter mais sua presença quando é preciso
Nem quando não é preciso... simplesmente é não ter mais nada do um dia tão querido amigo
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